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Os protoindo-europeus são os hipotéticos falantes da língua protoindo-europeia; um povo pré-histórico da Idade do Cobre e do início da Idade do Bronze.
O que se sabe sobre estes povos deve-se principalmente à reconstrução linguística, a par de evidências materiais arqueológicas e arqueogenéticas. A reconstrução linguística está repleta de incertezas significativas com margem para a especulação. De acordo com alguns arqueólogos, os falantes de protoindo-europeu não podem ser considerados como sendo um povo ou tribo, única e identificável, mas antes um grupo impreciso de populações ancestrais ainda parcialmente pré-históricas, distintas dos indo-europeus da Idade do Bronze. Este ponto de vista é defendido especialmente pelos arqueólogos que postulam uma terra natal original de vasta extensão e de imensa profundidade temporal. Todavia este ponto de vista não é compartilhado pelos linguistas, devido às protolínguas, geralmente, ocuparem áreas geográficas pequenas num horizonte temporal limitado, e serem faladas por comunidades muito próximas, como pequenas tribos.
Os protoindo-europeus terão vivido, provavelmente, durante o final do Neolítico, ou à volta do quarto milênio Antes de Cristo. Uma corrente académica predominante localiza-os na região entre a floresta e a estepe, imediatamente a norte do extremo oeste da estepe pôntica na Europa Oriental. Alguns arqueólogos posicionam estes povos ainda mais no passado, no Neolítico médio (5500 a 4500 Antes de Cristo) ou até mesmo no começo do Neolítico (7500 a 5500 Antes de Cristo) e sugerem hipóteses alternativas de localização.
No final do terceiro milênio Antes de Cristo, desdobramentos dos protoindo-europeus alcançaram a Anatólia, a Grécia, a Europa Ocidental, a Ásia Central e o sul da Sibéria.[1]