O revivalismo é o fenômeno sócio-cultural que ocorreu muitas vezes ao longo da história universal e que procura resgatar princípios e tradições de tempos passados, seja para enfrentar desafios aparentemente insolúveis de sua própria época, seja quando uma corrente vital se esvai e nada parece surgir para preencher o vazio. Michael Horowitz define revivalismo como
Neste sentido, o revivalismo pode ser compreendido como um movimento de caráter conservador e defensivo, e é comum em sociedades cujo passado tem momentos de grandeza e esplendor,[2] mas o termo tem sido usado em uma variedade de maneiras nos campos da política, da religião, da arquitetura, da literatura, da moda, da música e em outros mais, algumas vezes de modo positivo e restaurador — como uma referência antiga perene, acima da volubilidade dos tempos e da aparente decadência do presente[3] — noutras claramente pejorativo, quando a recuperação do passado é considerada um arcaísmo reacionário e fora de moda pelas vanguardas do momento, e mesmo de modo mais neutro e flexível, quando o acervo de estilos antigos é visto como uma herança comum a todos que pode ser usada conforme nossa conveniência e vontade. Nesta última linha de apreciação se coloca, por exemplo, o arquiteto Ralph Adams Cram que, ao fazer uso de elementos neogóticos em estruturas modernas disse que "o estilo desenvolvido e aperfeiçoado por nossos ancestrais é incontestavelmente uma herança que nos pertence".[4]