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Revivalismo

Andrea Palladio: Villa Rotonda, um dos exemplos mais célebres do revivalismo greco-romano dos séculos XIV a XVI conhecido universalmente como Renascimento.

O revivalismo é o fenômeno sócio-cultural que ocorreu muitas vezes ao longo da história universal e que procura resgatar princípios e tradições de tempos passados, seja para enfrentar desafios aparentemente insolúveis de sua própria época, seja quando uma corrente vital se esvai e nada parece surgir para preencher o vazio. Michael Horowitz define revivalismo como

"… uma ressurgência de valores espirituais e/ou culturais dentro de uma cultura que percebe a si mesma como decadente (…) em resposta à crescente neutralização daqueles valores por uma cultura percebida como dominante ou em via de se tornar dominante.".[1]

Neste sentido, o revivalismo pode ser compreendido como um movimento de caráter conservador e defensivo, e é comum em sociedades cujo passado tem momentos de grandeza e esplendor,[2] mas o termo tem sido usado em uma variedade de maneiras nos campos da política, da religião, da arquitetura, da literatura, da moda, da música e em outros mais, algumas vezes de modo positivo e restaurador — como uma referência antiga perene, acima da volubilidade dos tempos e da aparente decadência do presente[3] — noutras claramente pejorativo, quando a recuperação do passado é considerada um arcaísmo reacionário e fora de moda pelas vanguardas do momento, e mesmo de modo mais neutro e flexível, quando o acervo de estilos antigos é visto como uma herança comum a todos que pode ser usada conforme nossa conveniência e vontade. Nesta última linha de apreciação se coloca, por exemplo, o arquiteto Ralph Adams Cram que, ao fazer uso de elementos neogóticos em estruturas modernas disse que "o estilo desenvolvido e aperfeiçoado por nossos ancestrais é incontestavelmente uma herança que nos pertence".[4]

  1. Michael G. HOROWITZ. «Friedrich Nietzsche and Cultural Revivalism in Europe (1878-88)». Es.geocities.com. Arquivado do original em 19 de fevereiro de 2007 
  2. Mubarak ALI (2000). «Decline and revivalism». Hvk.org. Arquivado do original em 7 de janeiro de 2009 
  3. Angela Y. KIM. «The Medieval Revival: An Influential Movement that First Met Opposition». Brown University, 2004 (em inglês). Victorianweb.org. Arquivado do original em 9 de junho de 2008 
  4. In Gothic Revival architecture. Wikipedia, the free encyclopedia

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