Esta página ou se(c)ção precisa ser formatada para o padrão wiki. (Janeiro de 2023) |
Taurina Alerta sobre risco à saúde | |
---|---|
Nome IUPAC | Taurine |
Fórmula molecular | C2H7NO3S |
Identificadores | |
Número CAS | |
SMILES |
|
Propriedades | |
Massa molar | 125.14 g/mol |
Densidade | 1.734 g/cm³ (at -173.15 °C) |
Ponto de fusão |
305.11 °C |
Farmacologia | |
Compostos relacionados | |
Outros aniões/ânions | Ácido isetiônico (2-hidroxietanossulfônico) |
Ácidos sulfônicos relacionados | Ácido etanossulfônico Ácido 2-(N-morfolino)etanossulfônico Homotaurina (3-aminopropanossulfônico) |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
A taurina, ou ácido 2-aminoetanossulfónico é um ácido orgânico, contendo enxofre, encontrado na bílis. É um dos aminoácidos não-essenciais mais abundantes do nosso organismo, especialmente no sistema nervoso central, nos músculos esqueléticos, no coração e no cérebro, bem como nos intestinos e ossos esqueléticos. É um aminoácido essencial para os gatos.[1][2] Age com a glicina e o ácido gama-aminobutírico como um neurotransmissor inibidor. É sintetizado, no fígado e no cérebro, a partir da metionina e cisteína, juntamente com a vitamina B6. É o único ácido sulfónico conhecido a ser produzido por meios naturais.[3]
Atua como emulsionante dos lípidos, no intestino delgado, promovendo a sua absorção intestinal, já que é um dos ácidos mais abundantes da bílis (o ácido quenodesoxicólico). A taurina age ainda como transmissor metabólico e fortalece as contrações cardíacas.
É usada em bebidas energéticas devido ao seu efeito desintoxicador, facilitando a excreção de substâncias que não são mais importantes para o corpo pelo fígado. Intensifica os efeitos da insulina, sendo responsável por um melhor funcionamento do metabolismo de glicose e aminoácidos. Pode aumentar os níveis de hormônios sexuais no organismo.[4]
A taurina não é incorporada em enzimas e proteínas, mas possui um papel importante no metabolismo dos ácidos da bílis.
A taurina pode ser ingerida em conjunto com a cafeína e bebidas energéticas e
Segundo estudo de Mitsutsugu Ono[5], a presença da taurina pode inibir a produção da enzima creatina quinase (CK) durante o exercício e pode inibir o acúmulo de proteínas plasmáticas em até 24 horas. Com base no estudo de Tatyana Dall' Agnol e Paulo Fernando Araújo de Souza[6] pode-se inferir que a suplementação com taurina não mostrou resultado ergogênico para a atividade física de maneira estatisticamente observável.