North American X-15 | |
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X-15 em solo | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Aeronave experimental de pesquisa de alta velocidade, com motor de foguete, monomotor monoplano |
País de origem | Estados Unidos |
Fabricante | North American Aviation |
Período de produção | 1954-? |
Quantidade produzida | 3 |
Primeiro voo em | 8 de junho de 1959 (65 anos) |
Introduzido em | 17 de setembro de 1959 |
Aposentado em | dezembro de 1968 |
Tripulação | 1 |
Notas | |
Dados: Ver seção "Especificações" |
O North American X-15 foi uma aeronave experimental, propulsionada por um motor foguete. Desenvolvido a partir de 1954 pela North American Aviation (actual Rockwell International), após intensa competição com os projectos alternativos derrotados, propostos pela Bell Aircraft Corporation, Douglas Aircraft Company e Republic Aviation Company, para cumprir um programa de pesquisa conjunto, patrocinado pela NACA (actual NASA), instituições privadas ligadas à indústria aeronáutica, Força Aérea e Marinha dos Estados Unidos.
Foi um dos mais notáveis e bem sucedidos aviões experimentais da série X, construído especificamente para explorar o regime de voo em velocidades hipersónicas e pesquisar as estruturas, propulsão e sistemas de controlo necessários para tal. Embora não fosse um propósito inicial ou original, veio em fase mais avançada a explorar as possibilidades do voo no exterior da atmosfera terrestre (voo suborbital).
Lançados já em voo por um bombardeiro B-52 Stratofortress exclusivamente adaptado para o lançamento, efetuaram 199 missões entre 1959 e 1968, ficando para a história como o primeiro avião a ultrapassar as velocidades sucessivas de mach quatro, cinco e seis, estabelecendo o recorde absoluto de velocidade em 7 274 km/h (mach 6,85),[nota 1] e alcançando ainda em treze dos voos, altitudes que pelas normas da USAF conferiram o reconhecimento de astronauta aos oito pilotos envolvidos.
Dos três X-15 produzidos, um deles foi reconstruído no padrão X-15A-2, depois de sofrer graves danos resultantes de uma aterragem de emergência mal sucedida e encontra-se preservado em museu, um outro foi perdido em acidente fatal quando regressava do espaço matando o piloto de testes Major Michael J. Adams, e o derradeiro exemplar sobrevive no Museu do Ar e Espaço (National Air and Space Museum, Washington, D.C.).
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