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A Paleta de Narmer é uma placa de siltito com 63.5 cm de altura, decorada em baixo-relevo, contendo uma inscrição com o nome do faraó Narmer, a quem se atribui a unificação do Alto e Baixo Egito. Ela foi encontrada pelos arqueólogos britânicos James E. Quibell e Frederick W. Green, no final do século XIX, em Hieracômpolis, na região do Alto Egito, no interior do que eles denominaram Depósito Principal das ruínas de um antigo templo de Hórus, durante as temporadas de escavação de 1897-1898.[1] Datada de cerca de 3100 a.C., pertence formalmente à categoria de paletas para cosméticos, embora sua grande dimensão e peso sugiram um uso ritual ou votivo. Sua decoração em baixo-relevo é comumente interpretada como uma representação da unificação do Alto e Baixo Egito sob o faraó Narmer (possivelmente outro nome para Menés ou um antecessor seu), com alguns dos mais antigos hieróglifos actualmente conhecidos.
O facto de nela se encontrar registada uma figura histórica que pela primeira vez é identificada pelo nome torna-a numa importante peça não só do legado do antigo Egito como da história universal.
A peça sobreviveu até aos nossos dias em óptimas condições, encontrando-se actualmente no Museu do Cairo, Egito.