Placentofagia é o termo usado para descrever o ato, comum entre os mamíferos, de comer a placenta após o nascimento.
A placenta contém altos níveis de prostaglandina, que estimula a involução do útero. Ela também contém pequenas quantidades de ocitocina, que ameniza o estresse pós-parto e faz com que os músculos à volta das células mamárias se contraiam para a obtenção do leite.
Pensa-se também que a placentofagia ocorre, naturalmente, a fim de não deixar nenhum rastro do nascimento do filhote na defesa contra predadores. A maioria[1] dos mamíferos placentários pratica a placentofagia, incluindo, surpreendentemente, herbívoros. Os pinípedes e cetáceos são exceções, assim como os camelos. A placentofagia tem sido observada em ordens como Insectivora, Rodentia, Chiroptera, Lagomorpha, Carnivora, Perissodactyla, Artiodactyla (com exceção dos camelos) e em primatas. Marsupiais não podem realizar a placentofagia (ver marsupial), mas lambem vigorosamente os líquidos do parto ao serem excretados.
De acordo com descobertas recentes, as vantagens[2] mais importantes da placentofagia como é o fato de que o fluido amniótico e a placenta contêm uma molécula ("Fator de Opioides Reforço Placentário") que modifica a atividade de opioides endógenos de uma maneira que produz uma considerável redução da dor natural que ocorre pouco antes e durante o parto.
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